na varanda
a lua me chama
ardente
e de lado
crescente
parece sorrir
nas ruas
enluaradas
uma banda toca
uma criança brinca
e a ciranda que
não silencia
canta a lua
no céu
sem vergonha
de ser lua
sem pudor
de estar
nua
crua
ao léu
e na varanda
permaneço na
esperança
de ser
sua
no véu
de meus
desejos
e encantos
enluarados
(Davi Drummond)
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