Acorda!
Vai tirar das retinas as marcas de um dia dormido, vivido, gasto.
Abre a tua janela, deixa a poeira sair, renove o ar.
Sacode esse cobertor puído, dobra e põe no lugar.
Ajeita essa cama, estende o lençol. Deixa tudo arrumado porque a qualquer momento pode chegar alguém.
Levanta dessa cama que acolhe a tua felicidade, a tua febre, a tua insônia e a tua consciência, espantando a preguiça da vida com a tua vontade de recomeçar haja o que houver.
Veste aquele teu sonho bonito, que nasceu aí, numa dessas noites, e vai ver outras coisas e pessoas para nutrir a tua esperança.
Vai tirar das retinas as marcas de um dia dormido, vivido, gasto.
Abre a tua janela, deixa a poeira sair, renove o ar.
Sacode esse cobertor puído, dobra e põe no lugar.
Ajeita essa cama, estende o lençol. Deixa tudo arrumado porque a qualquer momento pode chegar alguém.
Levanta dessa cama que acolhe a tua felicidade, a tua febre, a tua insônia e a tua consciência, espantando a preguiça da vida com a tua vontade de recomeçar haja o que houver.
Veste aquele teu sonho bonito, que nasceu aí, numa dessas noites, e vai ver outras coisas e pessoas para nutrir a tua esperança.
Teus
olhos não podem se acostumar à penumbra, então, destrava os trincos da porta,
deixa vir, deixa entrar a energia renovadora do dia.
Repara
nos raios de sol que invadem teu espaço com várias cores e até nas partículas de
pó que se movimentam em direção à luz. Faz desse espetáculo miscroscópico que
toma conta da menina dos teus olhos a tua oração de agradecimento e renova a tua
fé no quer que seja.
Levanta
e sai de casa. Sai de dentro de você. Sai das situações que te consomem, dos
lugares que não te fazem bem, da vida de quem já não é o bastante para
você.
Você
tem que sair para chegar em algum lugar. Onde você quer ir? Acorda, levanta e
vai.
(Sabrina
Davanzo)
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