sexta-feira, 31 de agosto de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
Eu desencontro as palavras lidas na ânsia por olhares verdadeiros
Eu desencontro os risos abertos e os presos olhando para a frente
Desencontro os abraços por culpa e medo do calor
Desencontro a liberdade para não fazer sofrer alguém
Desencontro-me.
Desencontro.
Encontro
Eu encontro uma ou outra (coisa), mas não lateja meu coração.
Eu encontro, mas me perco.
Eu desencontro os risos abertos e os presos olhando para a frente
Desencontro os abraços por culpa e medo do calor
Desencontro a liberdade para não fazer sofrer alguém
Desencontro-me.
Desencontro.
Encontro
Eu encontro uma ou outra (coisa), mas não lateja meu coração.
Eu encontro, mas me perco.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
Insisto em não te amar.
Insisto até em pensar em todas as nossas diferenças.
No que nos afasta, no que nos põe à prova, nos distancia.
Mas tenho sempre a impressão de que a vida se encarrega de nos colocar na iminência um do outro, como se não pudéssemos nos esquecer, como se fosse um pecado ardil não viver esse amor, como se fossemos feitos um somente para o outro.
Porque já nem sei se existo sem você.
Porque minhas urgências são tantas, que quanto mais te evito, mais acordo assustada tendo gasto todos os meus sonhos com você.
Resta-me então, essa saudade enorme e poética.
E nessas horas fico tão antiga, que lembro de cada segundo ao teu lado.
Hoje eu diria que te amo, assim, com todas as letras, em bom som, entregue, vulnerável.
Diria até que te amo há muito tempo (você sabe como isso é verdade), mais até do que eu sei...
Diria sim...
Se tivesse ao menos me telefonado.
(Solang Maia)
Acorda!
Vai tirar das retinas as marcas de um dia dormido, vivido, gasto.
Abre a tua janela, deixa a poeira sair, renove o ar.
Sacode esse cobertor puído, dobra e põe no lugar.
Ajeita essa cama, estende o lençol. Deixa tudo arrumado porque a qualquer momento pode chegar alguém.
Levanta dessa cama que acolhe a tua felicidade, a tua febre, a tua insônia e a tua consciência, espantando a preguiça da vida com a tua vontade de recomeçar haja o que houver.
Veste aquele teu sonho bonito, que nasceu aí, numa dessas noites, e vai ver outras coisas e pessoas para nutrir a tua esperança.
Vai tirar das retinas as marcas de um dia dormido, vivido, gasto.
Abre a tua janela, deixa a poeira sair, renove o ar.
Sacode esse cobertor puído, dobra e põe no lugar.
Ajeita essa cama, estende o lençol. Deixa tudo arrumado porque a qualquer momento pode chegar alguém.
Levanta dessa cama que acolhe a tua felicidade, a tua febre, a tua insônia e a tua consciência, espantando a preguiça da vida com a tua vontade de recomeçar haja o que houver.
Veste aquele teu sonho bonito, que nasceu aí, numa dessas noites, e vai ver outras coisas e pessoas para nutrir a tua esperança.
Teus
olhos não podem se acostumar à penumbra, então, destrava os trincos da porta,
deixa vir, deixa entrar a energia renovadora do dia.
Repara
nos raios de sol que invadem teu espaço com várias cores e até nas partículas de
pó que se movimentam em direção à luz. Faz desse espetáculo miscroscópico que
toma conta da menina dos teus olhos a tua oração de agradecimento e renova a tua
fé no quer que seja.
Levanta
e sai de casa. Sai de dentro de você. Sai das situações que te consomem, dos
lugares que não te fazem bem, da vida de quem já não é o bastante para
você.
Você
tem que sair para chegar em algum lugar. Onde você quer ir? Acorda, levanta e
vai.
(Sabrina
Davanzo)
sábado, 11 de agosto de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Abra o coração.
Estique o sorriso.
Caminhe de mãos dadas.
Enrole os braços em alguém.
Coloque o coração pra perdoar.
Diga palavras felizes ao acordar.
Chore toda mágoa.
Chore o mar inteiro.
Balance uma criança.
Quando se pensa no futuro portas devem ser abertas por dentro, ficar brilhante.
Quando se pensa no futuro portas devem ser abertas por dentro, ficar brilhante.
Hoje não é dia de arrumar as memórias.
Hoje é o dia de começar de novo.
Sonhar de novo.
(Vanessa Leonardi)
(Vanessa Leonardi)
sábado, 4 de agosto de 2012
E nessa loucura
Vai-se deixando lacunas
Lágrimas
Lástimas
Luvas e digitais
Deixamos as cascas
As casas
Os casos
Causos casuais
Deixamos tanta coisa partir
Partimos de tantas coisas
Parimos coisas tantas
Saímos de pessoas
Pessoas saem de nós
Deixam-nos sós
Desatam-se nós
Deixamos as vidas
As deixas
As ameixas
A vida nos deixa
(Não sem queixas)
E pelas frestas
Observamos
O gozo dos outros em outras festas
E enfiamo-nos
em nossas próprias brechas
(Claus Nardes)
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