quarta-feira, 27 de junho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
" Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus
não teria caprichado tanto
nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas. Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo!"
nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas. Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo!"
(Ana Jácomo)
"Um sorriso...
Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve.
Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a
noite.
Descubra uma fonte e faça banhar-se quem vive no lodo.
Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais
chorou.
Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe
lutar.
Descubra a vida e narre-a a quem não sabe entendê-la.
Pegue a esperança e viva na sua luz.
Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar.
Descubra o amor e faça-o conhecer ao mundo"
(Mahatma Gandhi)
terça-feira, 19 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
"O amor é essa capacidade
de ver o outro de forma diferente. No meio de tanta gente, alguém se torna
especial pra você e você se aproxima. Amar é você começar a descobrir que numa
multidão, alguém não é multidão. O amor é essa capacidade de retirar alguém da
multidão, tirar do lugar comum, para um lugar dedicado, especial. Alguém
descobriu uma sacralidade em você."
(Pe. Fabio de Melo)
(Pe. Fabio de Melo)
Deus disse: Vou ajeitar a você um dom:
Vou pertencer você para uma árvore.
E pertenceu-me.
Escuto o perfume dos rios.
Sei que a voz das águas tem sotaque azul.
Sei botar cílio nos silêncios.
Para encontrar o azul eu uso pássaros.
Só não desejo cair em sensatez.
Não quero a boa razão das coisas.
Quero o feitiço das palavras.
(Manoel de Barros)
Vou pertencer você para uma árvore.
E pertenceu-me.
Escuto o perfume dos rios.
Sei que a voz das águas tem sotaque azul.
Sei botar cílio nos silêncios.
Para encontrar o azul eu uso pássaros.
Só não desejo cair em sensatez.
Não quero a boa razão das coisas.
Quero o feitiço das palavras.
(Manoel de Barros)
A arte de perder não é nenhum
mistério
tantas coisas contém em si o
acidente
de perdê-las, que perder não
é nada sério.
Perca um pouco a cada dia.
Aceite austero,
a chave perdida, a hora gasta
bestamente.
A arte de perder não é nenhum
mistério.
Depois perca mais rápido, com
mais critério:
lugares, nomes, a escala
subseqüente
da viagem não feita. Nada
disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah!
E nem quero
lembrar a perda de três casas
excelentes.
A arte de perder não é nenhum
mistério.
Perdi duas cidades lindas. Um
império
que era meu, dois rios, e
mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não
é nada sério.
Mesmo perder você ( a voz, o
ar etéreo, que eu amo)
não muda nada. Pois é
evidente
que a arte de perder não
chega a ser um mistério
por muito que pareça
(escreve) muito sério.
(Elizabeth Bishop)
sábado, 16 de junho de 2012
"E as coisas pelas quais nos apaixonamos - não
há lógica nenhuma nelas. O amor é tão variado e imprevisível quanto a chuva:
pode vir em rajadas constantes de verão, ou em temporais súbitos e
imprevisíveis, que fazem os rios transbordarem (...) pode bater de levinho
contra o nosso corpo, ou nos encharcar de tal modo que rouba nossos sentidos.
Pode vir de pingo em pingo, ou descer num tremendo aguaceiro. É estranho, é
manipulador."
(Susan Fletcher)
quinta-feira, 14 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
Chão!
Chega perto do céu
Quando você levanta a cabeça e tira o chapéu
Chão!
Cabe na minha mão
O pequeno latifúndio do seu coração
Chão!
Quando quer descer
Faz uma ladeira
Chão!
Quando quer crescer
Vira cordilheira
Chão!
Segue debaixo do mar
O assoalho da planeta e do terceiro andar
Chão!
Onde a vista alcançar
Todo e qualquer caminho pra percorrer e chegar
Chão!
Quando quer sumir se esconde em um buraco
Chão!
Se quer sacudir
Vira um terremoto
O chão quando foge dos pés tudo perde a gravidade
Então ficaremos só nós a um palmo do chão da cidade
(Lenine)
"Sobretudo
um dia virá em que todo meu movimento será criação, nascimento, eu romperei
todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a
temer, que tudo o que eu for será sempre onde haja uma mulher com meu princípio,
erguerei dentro de mim o que sou um dia, a um gesto meu minhas vagas se
levantarão poderosas, água pura submergindo a dúvida, a consciência, eu serei
forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e
lentas, não levemente sentidas, não cheias de vontade de humanidade, não o
passado corroendo o futuro! O que eu disser soará fatal e
inteiro!"
(Clarice Lispector)
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Ranger de dentes em noite escura.
O barulho do mar quebrando.
Quebranto.
Reza pra Nossa Senhora, minha filha.
Um terço inteiro.
Enquanto esse nó no peito, desata.
Falta o ar, mas deve ser o calor.
Faz muito calor, mesmo quando chove.
E chove.
Chuva de janeiro.
Chuva que vem forte e vai embora, feito esse pensamento.
Intrometido
terça-feira, 5 de junho de 2012
Se esse diálogo fosse uma dança, descompasso.
Tento dois pra lá, dois pra cá e você insiste em um pra cada lado.
Hoje, meu ritmo é o riso.
Mas, você dói.
Há o desencontro e o desentendimento de quem vê no outro a si mesmo, mas tão diferente.
Danço com o espelho, estilhaçado.
Ou estilhaçada estou eu.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
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