domingo, 31 de julho de 2011

Revejo a nossa imagem
no labirinto de espelhos.
Quase nada restou do que sonhamos
e como se não bastasse o desafeto
a poesia continua se perguntando:
_ Quem enxugará os prantos?
_ Só sei que o mar parece mais salgado quando choro.

Cacos de vidro.
Tudo acabado.
Imagem e semelhança
na crueza do corte
na temível indiferença.
Sangrando por dentro
só sei que o mar parece mais salgado quando choro.

Nenhum comentário: