domingo, 17 de julho de 2011

"Penso em ti como um desejo interrompido que se teceu na minha memória.
E sonho-te mais do que te recordo.
Seleciono.
Invento-te um nome, um rosto. Reconstruo-te.
Peça a peça.
Minuciosamente – real ou irreal,
- assim te lembro."

(Amélia Pais)

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