segunda-feira, 4 de julho de 2011

Assovia o vento dentro de mim.
Estou despido. Dono de nada,
dono de ninguém,
nem mesmo dono de minhas certezas,
sou minha cara contra o vento, a contravento,
e sou o vento que bate em minha cara.

(Eduardo Galeano)

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