domingo, 1 de maio de 2011

"Já percebeu como tudo anda escasso, sereno? Como os poemas vêm sem sufoco, como se já não houvesse mais alguém para amar... Eu vou guardar um eclipse para você contrapondo o que a previsão dizia; já não somos assim tão para sempre e nem tão amigos! Você escondeu a verdade de mim, como a lua que em breve se esconderá, e eu aqui; guardo um eclipse para você. Já percebeu como estamos mais distantes, como faço planos para te esquecer e por fim, poemas chegam sem mais ninguém para amar?"

(Maria Clara de Claro Lira)

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