"Já percebeu como tudo anda escasso, sereno? Como os poemas vêm sem sufoco, como se já não houvesse mais alguém para amar... Eu vou guardar um eclipse para você contrapondo o que a previsão dizia; já não somos assim tão para sempre e nem tão amigos! Você escondeu a verdade de mim, como a lua que em breve se esconderá, e eu aqui; guardo um eclipse para você. Já percebeu como estamos mais distantes, como faço planos para te esquecer e por fim, poemas chegam sem mais ninguém para amar?"
(Maria Clara de Claro Lira)
domingo, 1 de maio de 2011
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