sexta-feira, 13 de maio de 2011

Embrulhava a saudade num papel de seda
envolvia-a num laço de fita, borrifava o interior de uma caixinha
com perfume de rosas e, ali guardava a sua saudade.
Todos os dias o mesmo ritual. Era uma espécie de prece...
Uma espécie de devoção.

(Arnalda Rabelo)

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