terça-feira, 12 de outubro de 2010


Quando a chuva
molhar seus atos
e você quiser
ser só um sono reto,
não hesita.
Fala, expele,
esquece, abraça...

Se agora a noite é inquieta
como gritos que tremem,
e você se desfaz
só de sorver o vento
frio do vão sereno,
não liga.
Deita, acalma,
silencia...
e seja o que vier
à sua vista.

(Thomas Albuquerque)

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