"A chuva tocou a terra,
vivificou os troncos,
fortificou as raízes,
desenhando-os,
na verdade
da imaginação.
Veja que, ainda ontem,
as pedras eram nítidas,
no leito das águas,
que acalentavam a plantação.
A noite era clara,
com a lua,
quase nua,
abrigando o sertão.
Mas as pétalas caíram,
quando a brisa se alterou,
recolhendo as folhas,
deitando-as, pardas, ao chão.
Foi quando as flores e o riso,
desbotaram-se,
no ciclo,
descrito em horas,
sem precisão.
As cores se apagaram,
serenas,
abruptas,
na nova estação.
Silenciosamente,
diluiu-se o perfume,
diante do tempo,
que se foi sem perdão.
E se sobraram os tons,
efêmeros,
saberemos, porém,
que em outros dias,
imagens únicas,
certamente virão."
(Cláudio J. Gontijo - Estação http://vervida.blogspot.com/)
vivificou os troncos,
fortificou as raízes,
desenhando-os,
na verdade
da imaginação.
Veja que, ainda ontem,
as pedras eram nítidas,
no leito das águas,
que acalentavam a plantação.
A noite era clara,
com a lua,
quase nua,
abrigando o sertão.
Mas as pétalas caíram,
quando a brisa se alterou,
recolhendo as folhas,
deitando-as, pardas, ao chão.
Foi quando as flores e o riso,
desbotaram-se,
no ciclo,
descrito em horas,
sem precisão.
As cores se apagaram,
serenas,
abruptas,
na nova estação.
Silenciosamente,
diluiu-se o perfume,
diante do tempo,
que se foi sem perdão.
E se sobraram os tons,
efêmeros,
saberemos, porém,
que em outros dias,
imagens únicas,
certamente virão."
(Cláudio J. Gontijo - Estação http://vervida.blogspot.com/)
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