sábado, 27 de março de 2010


Noite de lua.
Ela solta, se abre,
se escreve, se despe.
Deixa fluir seus momentos
Numa tensão cálida e leve.

Flutua.
Seu gosto
é um vinho em desejo,
e o pulso é um ritmo arfante.
Feroz e aconchegante,
seu charme começa a bailar.

O vento cala.
Sucumbe o tempo
com o úivo de tua alma.
E chora a calma
que atormenta
a solidão.

(Thomas Albuquerque)

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