domingo, 14 de fevereiro de 2010


"Eu me sinto às vezes tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma coisa.
Alguma segurança.
Invento estorinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força.
Mas a sensação de estar sozinho não me larga.
Agumas paranóias, mas nada de grave.
O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada.
Estou todo sensível, as coisas me comovem."

(Caio Fernando de Abreu)

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