terça-feira, 13 de outubro de 2009


Não há castigo infinito.
Não há dor infinita.
Um dia a gente termina para começar,
começa para terminar,
refaz o percurso como se nada tivesse acontecido antes.
Deixe-me apenas uma cadeira de palha,
amarela,
para olhar com piedade o que fui
e me deslumbrar com as ruínas.

(Fabricio Carpinejar)

Nenhum comentário: