Não importa o decibel do riso,
se o guizo do silêncio
no olhar do artista
reinventa a luz
Pouco importa que o corpo,
dos toques não traga as marcas
ou que desperte o desejo
agreste de amanhecer
Feito implosão de lábios
pernas e braços.
Importa, que o tempo,
seduzido pelos poetas,
estanca, do amor
os desencontros
p’ra não ficar saudade
ou romance pela metade.
Importa sim a ousadia
de enfrentar as tempestades
e a abundância de violinos
enfeitiçando as asas dos colibris.
(ANDRÉA MOTTA)
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