Ah! sou incorrigível.
Mas como me abster
de todas essas matizes,
sons e movimentos?
Não vivo em estado de vigília,
mas nunca deixo de estranhar
essas horas que limitam a vida.
Então me permito relances
e não me livro do espanto,
até que fique estabelecido
nas palavras
o sentir dessa linguagem poética,
pois diante dos ensaios líricos
estou me lixando para as regras.
Ah! Saio mesmo do casulo,
sou total devaneio,...
sussurro versos e sorrio.
(Borboleta - Rita Costa)
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