Nas palmas de tuas mãos leio
as linhas da minha vida.
Linhas cruzadas, sinuosas, interferindo no teu destino.
Não te procurei, não me procurastes – íamos sozinhos
por estradas diferentes.
Indiferentes, cruzamos.
Passavas com o fardo da vida...
Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.
Esse dia foi marcado com a pedra branca da cabeça de um peixe.
E, desde então, caminhamos juntos pela vida...
(Cora Coralina)
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