sexta-feira, 27 de março de 2009














Brincando de correr entre vagalumes
Sem querer pegamos uma estrela baixa
Roubamos todas as flores pra esconder perfumes
Estrelas, vaga-lumes dentro de uma caixa
E foi até estranho, a gente nem deu conta
Talvez na outra ponta, alguém pudesse pensar
Menino vaga-lume, flor, menino estrela, a brisa
mais forte veio te buscar
Pra temperar os sonhos e curar as febres
Inserir nas preces do nosso sorriso
Brincando entre os campos das nossas idéias
Somos vaga-lumes a voar perdidos...a voar
perdidos...
E quando a gente apaga, tudo fica escuro
Mas o medo não vence, pois não "tamos" só
Por de cima do muro, a gente enxerga o mundo,
A fábrica de deus fazendo gente do pó
Deixa pra lá, o que não interessa,
A gente não tem pressa de viver assim
Feito platéia da nossa própria peça, histórias,
prosas, rimas, sem começo e fim
Pra temperar os sonhos e curar as febres
Inserir nas preces do nosso sorriso
Brincando entre os campos das nossas idéias
Somos vaga-lumes a voar perdidos...
A voar perdidos
(O Teatro Mágico)

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