terça-feira, 20 de janeiro de 2009


Teus olhos te denunciam num pestanejar!
Tua voz fragiliza!
Tuas mãos inquietas derrubam sua defesa!
Um fascínio de meninice encoberto pela maturidade!
Doçura que possui o perfume da hipnose!
Doçura que trilha a estrada da admiração!
Que atordoa a ordem dos fatos!
Que enobrece o sorriso!
Engrandece o calor do abraço!
Doçura que antevê sua entrega!
Que não deixa sabor de amargura!
Que revê o chamado...
Sendo em tua presença ou na saudade de você!
Inebriante e sem controle a doçura te rouba!
Te reveste!
E como artista faz do seu rosto um grande palco!
E quando as cortinas dos seus olhos se abrem...
Lá está a verdade que não podes ver!
A doçura resgata o menino e salva o homem!
Te leva pela vida afora...
Revelando a beleza do amor nos bastidores!
Onde os holofotes se apagam...
Dando lugar ao brilho dos seus olhos...
Ao brilho do amor que confessa em silêncio que não cresceu!

(Amor que não cresceu... - Mony Mello)

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