domingo, 12 de outubro de 2008

Da janela a vida eu vejo
nesse tempo a minha passa.
Analiso cada cena
pelo meio da vidraça.

Cada coisa é um verso,
cada cena um poema.
Mas cada dia que passa
cria-se um novo tema.

De todas as janelas que vejo
desta minha em que analiso,
Há um outro que observa
seguindo sem improviso.

E cada coisa que está rua
muda sem que pareça
desde cedo, bem cedo.
Até antes que anoiteça.

Os que olham envelhecem,
mas com muita emoção
pois é pensando na vida,
que se renova o coração.

(Da Janela - Ana Mello)

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