terça-feira, 12 de agosto de 2008


Faça o seguinte:
assopre o pensamento triste,
deixe escorrer a última lágrima,
conte até vinte.
Abra então a janela,
aquela que dá para o vôo dos pardais,
procure a luz que pisca lá na frente
(evite as sombras que ficaram lá para trás).
Ao encontrá-la, coloque-a dentro do peito,
de tal jeito, que possa ser notada do lado de fora;
acrescente agora uma pitada de poesia,
do tipo que passa por nós todos os dias,
e nem sequer consegue ser notada;
aumente o brilho, com toda a intensidade
de que um sorriso é capaz.
A felicidade é o seu limite,
e o paraíso é você mesma quem faz.

(Flora Figueiredo)

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