sábado, 28 de junho de 2008

Se simples fosse viver assim
Esquecendo-se do mundo
Distanciando-se das coisas que afetam a alma
Das pessoas que cruzam a lama das dores da calma
Daqueles que despedem-se da luta
Que entregam as armas e o coração em chamas
Caíram as folhas, sumiram as flores
As nuvens apagaram o que restara
Solidão
Dias assim sombrios
Sol sem brilho, sem cor
As asas quebradas, sem som
A esperança no fundo do baú, do poço...

Quem saberá
O lugar onde escondem-se as preciosidades
Cantinhos de ilusão e vasta distração
Pequenos versos, imensos gestos
Paisagens que sobrevoam pensamentos
Criam histórias
Reinventam a vida
A cada dia,
Um dia novo.

Um bom dia para escrever um livro, contar um conto...
Um bom dia para marcar um encontro, para correr sem rumo...
Um bom dia para esquecer as marcas, aparar as farpas...
Um dia para recomeçar.
Um bom dia para o novo!

(Marta Medeiros‏)

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