Imagina só que delícia, um dia frio e de repente bate aquela fome habitual.
Você pensa, pensa e enquanto a sua cabeça trabalha e seu estômago se contorce, você faz aquele cafezinho.
Mas aí você percebe que só aquele líquido preto não irá resolver o seu problema, e eis quem surge em sua idéia?
O pão de queijo, quentinho e cheiroso.
Você corre até a padaria mais próxima, e por sorte, ele acabou de sair do forno.
Que maravilha!
Chegando em casa, o alimento dos seus sonhos, pelo menos naquele momento, é devorado em minutos.
O pão de queijo, produto tradicional da culinária mineira, tem se tornado cada dia mais frequente na alimentação dos brasileiros face as facilidades proporcionadas pelo processo de conservação da massa.
A expansão deste produto no mercado extrapolou as fronteiras de Minas Gerais, e até mesmo do país.
As cozinheiras das fazendas mineiras que preparavam biscoitos de polvilho para os seus senhores, no século XVIII, não podiam imaginar o sucesso que sua criação faria duzentos anos depois.
Acrescido de queijo, o biscoito tornou-se no brasileiríssimo pão de queijo, largamente consumido em todo o país.
Depois de conquistar o paladar dos brasileiros de norte a sul, o produto vem ganhando status de item de exportação, sendo comercializado para países como Estados Unidos, Inglaterra, Argentina, Alemanha, Itália, Espanha, França, Portugal, dentre outros.
Para se ter uma idéia do quanto este produto é conhecido e apreciado, estima-se que existam atualmente 500 indústrias de pão de queijo no Brasil, a maior parte (70%), é claro, se encontra em Minas Gerais.
Entre empresas legalmente registradas e fabricantes informais, a previsão de produção média é de seis mil toneladas mensais.
A Forno de Minas, uma das maiores indústrias do produto, também tem as próprias fórmulas e fazem o maior sucesso.
Criada em 1991, ela é uma das líder de pão de queijo congelado no país.
A empresa foi a primeira a utilizar equipamentos modernos aliados a rigoroso controle de higiene e sanitização.
Para tanto sucesso, pode-se pensar que exista algo muito especial na receita, ou algum ingrediente que dê o sabor e que seja difícil de ser encontrado.
Engana-se quem pensa assim.
Ele não possui uma receita padrão para ser feito. Os ingredientes são basicamente os mesmo, ovos, leite, queijo mineiro ralado, óleo, sal, manteiga de leite e polvilho, que é o amido de tapioca, a parte nobre da mandioca.
Porém, o que muda é o tipo dos componentes, quantidade e variedade.
É isso que faz com ele não seja igual, cada pessoa que o faz tem o seu segredinho para que fique mais douradinho ou mais crocante.
Podendo ser recheado ou não, acompanhado por suco, leite, café ou seco.
Não importa como, o que importa é a vontade de comer.
(Alessandra Goiaz Mendonça - 7 período de Jornalismo)
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