domingo, 28 de abril de 2013


Depois de tantos tombos e recomeços, eu sacudi a poeira da alma, e passei a valorizar os pequenos momentos felizes, lembrando sempre de todas as sortes que eu tenho.
A sorte de poder enxergar as cores do mundo, de conseguir me curar de todas as dores em que tenho tropeçado. E de ter a certeza de que as alegrias pesam muito mais do que os momentos ruins.
Volta e meia "dou uma limpa" no coração e varro de lá as mágoas, as lembranças que pesam, as tristezas que teimam em cutucar minha felicidade.
‘Não foi, porque não era pra ser’: é quase um mantra. ‘E o que tiver que ser, virá’: uma certeza.
Quem magoa e supervaloriza seus defeitos, não tem mesmo que ficar. Quem agride, mente e  julga, nem merece ser ouvido.
A gente tem que parar com a mania de se contentar com pouco, por medo do nada.
Porque o bonito da vida, é ter sorrisos pra contar.

 

domingo, 21 de abril de 2013


"Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro."

(Rubem Alves)

terça-feira, 16 de abril de 2013


A gente se engana demais. Diz que nunca mais, e repete pra si mesma que acabou.
Deleta, bloqueia, não procura, diz que não quer saber. Mas o coração, todos os dias se pergunta: como será que ele está?
E a gente acorda com uma pontada de esperança que aquele seja o dia que ele vai nos procurar, assim, só pra saber se tá tudo bem.
Mas esse dia não chega, e o peito aperta e a gente vai desviando o foco, procurando outros sorrisos, se enganando em outros abraços, engavetando os sentimentos, praticando o verbo desistir.
Tem gente que veio pra ficar, mesmo quando vai embora, e enche os nossos dias com um vazio que dói.
É que sobre esquecimentos, meu coração não sabe bem!
(Karla Tabalipa)


terça-feira, 9 de abril de 2013

Ainda na escada
- estreita e gasta -
sua mão levanta meu vestido
e, antes que a porta se abra,
o desejo se faz suspiro...
Nossos corpos se entendem
perfeitamente
quando as palavras deixam
de fazer sentido...

domingo, 7 de abril de 2013

A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores e até infinitos."

(Manoel de Barros)