"Bom senso e maturidade nas coisas do amor,
suavidade nas palavras mesmo em meio à ira,
firmeza nas decisões em momentos cruciais,
coragem para admitir os erros mais banais,
ouvir educadamente sem que seja pedido,
maximizar as qualidades e minimizar os defeitos alheios,
manter o olhar voltado para o infinito e não perder a esperança de vista,
do que já foi vivido manter somente as melhores nostalgias,
não reprimir as lágrimas, que banhem o rosto de felicidade ou dor,
reconhecer que somente na simplicidade se vive com originalidade,
que requintado mesmo é valorizar pequenos detalhes, como sentir toda a beleza e até mesmo o apelo romântico de um mero copo de água com uma flor.
Essas minúcias, imperceptíveis a tantos, emprestam suavidade à vida, fazem a diferença e deixam o espírito esfuziante, comprovando, uma vez mais, que os seres humanos não são feitos em série, ainda bem!"
(Néia Lambert)